quarta-feira, 21 de abril de 2010

História 2

Feriado numa quarta-feira? Bom? Não se iludam, gente. É só pra deixar a quinta com cara de segunda-feira. :P
Como diz o título dessa postagem, vou continuar e terminar a história que comecei antes, aquela do George fugindo.
Pra falar a verdade, o final da história me surpreendeu. Ele apareceu pra mim, quando eu estava correndo ontem, indo ao ginásio jogar futsal. (Numa partida em que perdemos, mas eu saí de quadra contente =] )

Acordei, abri o MSN, e me perguntaram se eu estava bem.
Então, numa fração de segundo, criei o texto abaixo:

O tempo está frio lá fora... Percebo pelo vento que entra pela janela semi-aberta do quarto.
Mesmo assim, continuo usando apenas um calção.

Ouvi um álbum inteiro de Led Zeppelin antes, e achei bom.
Almocei tarde hoje, o prato do miojo continua na minha frente.

Queria alguma coisa especial, mas não sei definir o que seria essa coisa especial.
Tudo que sei é que precisa ser especial.

Quem me dera pensar assim rápido pra outras coisas...

Continuando, hoje tem mais uma batalha! GRÊMIO x Avaí, no Estádio da Ressacada em Florianópolis, valendo vaga nas quartas-de-finais da Copa do Brasil. O Grêmio tem a vantagem por ter vencido o primeiro jogo no Olímpico por 3 a 1, e mesmo perdendo por 1 a 0, tem a classificação assegurada. Toda nação tricolor está convocada pra dar seu apoio, como sempre faz, nas boas e nas ruins! Eu sou borracho sim senhor! E bebo todas que vier! Canto pro meu Tricolor... Meu único amor!


E não sei se fiz bem em deixar esse texto assim pro final, parece que eu estava fazendo um suspense, deixando criar expectativas sobre a continuação da história. Aposto que muitos de vocês vão ler e nem vão gostar. Mas, aqueles que gostarem, deixem um comentário! E aqueles que não gostarem, DEIXEM DOIS COMENTÁRIOS! Rá!

"

Alguns instantes depois, sem parar de correr e examinar freneticamente cada canto pelo qual passava, o corredor por onde ele seguia acabou. Não era um corredor, era um beco. Sem saída. George apalpou a parede à sua frente, procurando alguma reentrância para se apoiar, escalar, subir, escapar; mas não havia nada. Então ele sentiu aquela presença que parecia vir de todos os lados, com seu cheiro adocicado e enjoativo. Era como se o tempo tivesse parado. Não ouvia nada, o ar estava pesado para respirar, sentia a aspereza da parede de tijolos atrás de si, e aguardava, olhando para a imensa escuridão à sua frente.
"Teria sido mais fácil se entregar antes, rapazinho!", ele ouviu então. "Não há como fugir de nós! É engraçado como muitos pensam que conseguem, e o final é sempre igual!"
George caiu de joelhos e fechou os olhos, pedindo ajuda a todos os deuses, torcendo para que fosse salvo de uma maneira ou outra. De repente, aquela sensação de alívio e paz e conforto, preenchendo-o por completo. Ele agradeceu, mas estava enganado. Não fora salvo.
Ele estava perdido.

"

Pronto. Termina assim? Provavelmente.
Gostei bastante de ter atualizado o blog com menos de uma semana entre os dois últimos posts. \o/ é uma vitória!
Enquanto não houver nada de maior pra ser dito, continuo deixando comentários no twitter. Hoje, só amanhã!
Abraços e até a próxima!

Um comentário:

Finha disse...

Boooa Dimas, muito boa!
adorei o climinha de suspense :D
beijo e continue escrevendo...