sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Conto - parte 2

Parece que a inspiração pra escrever essa história veio pra ficar... Vim trazer mais uma parte da história. Só isso.


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- Boa tarde, Mellis! Está um belo dia hoje, não? - disse o doutor. Doutor porque se diferenciava dos enfermeiros: além da camisa branca, usava um jaleco branco, e os doutores conversavam com ele. Pareciam querer dele respostas que ele não tinha, como se ele soubesse de algo muito importante.
A vontade que Mellis tinha era correr, passar pelo doutor e pelo enfermeiro que o acompanhava e sair. Simplesmente sair, para qualquer lugar longe dali. Ele tinha algumas lembranças de uma casa, onde ele possuía uma bicicleta, e a imagem de (sua mãe?) uma mulher com longos cabelos negros e um frequente sorriso no rosto. (Qual era mesmo a cor da bicicleta? Um dia ele soubera, e, assim como todas lembranças de antes da mansão, estava esquecendo de tudo pouco a pouco.)
Mas ele sabia que não adiantaria tentar correr. Haviam mais enfermeiros no final do corredor e nas escadas. Nos primeiros dias na mansão ele conseguiu escapar do doutor e do enfermeiro em seu quarto e chegar ao corredor. Correu em direção às escadas porém antes que pudesse alcançá-las mãos fortes o seguraram por trás, levantando-o do chão, ao mesmo tempo que via outro enfermeiro chegando ao segundo andar, pronto para impedir qualquer passagem por ali.
- Boa tarde - respondeu.
- Como está se sentindo hoje?
- Bem.
- Muito bom! Vamos fazer alguns testes? - dizendo isso, abriu a maleta que trazia consigo, retirando de lá uma folha de papel em branco, um lápis e fazendo um sinal com a cabeça, o enfermeiro se adiantou e ligou dois eletrodos em suas têmporas.
'Como se eu tivesse alguma escolha', pensou Mellis. 'Tomara que acabe logo'.

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Por hoje é só.
Quem sabe, amanhã mais uma parte.
Talvez, só durante a próxima semana.
Não fiquem mal acostumados :P

Abraços, um ótimo final de semana e até a próxima!

Conto - parte 1

Pois é, duvido muito que alguém tenha lido aquele texto que eu recomendei sobre a brancura de uma página em branco, mas como ontem eu disse "até amanhã", tive que voltar hoje.

Aí me perguntam: "Mas pra quê, se tu não tem nada pra dizer?" E eu respondo: "Ahá, malandro! Tenho coisas pra dizer, Sim!" Bateu uma inspiração e comecei a escrever o conto de 10 páginas. Espero conseguir escrever as outras 9.


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Olhando para fora da janela ele via o céu azul, de um tom mais claro que a sua camiseta, e as árvores ao longe, circundando a área da mansão. Mesmo que quisesse, não poderia sair de seu quarto. Segundo suas contas, seria amanhã o dia do passeio no pátio. Duas vezes por semana, geralmente depois do dia em que o almoço era composto de vegetais, alguém vestido de branco - Mellis se recusava a chamá-los de "enfermeiros" - vinha buscá-lo e o acompanhava numa caminhada pelo pátio da mansão. O gramado sempre estava bem aparado, bem como os arbustos, mantidos numa altura de 60cm. Numa de suas caminhadas anteriores, perguntara à moça de branco se poderia caminhar perto dos muros. Ela se limitou a olhar para ele, mantendo sempre aquele sorriso falso no rosto e sua mão na dela.
Ele, então, tomou a iniciativa e foi caminhando para o extremo do pátio. Naquele lado, a grama estava coberta de folhas secas, caídas das árvores do lado de fora, e o muro parecia bem mais alto do que visto da mansão. Devia ter quase cinco metros de altura, de um branco desbotado pelo tempo.
Bateram à porta do quarto, indicando que alguém ia entrar.
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Além disso, encontrei um texto legal que traduzi, complementei e agora compartilho com vocês:

Religiões do Mundo

Taoísmo: Merdas acontecem.
Hinduísmo: A merda já aconteceu.
Islamismo: Se der merda, faça um refém.
Budismo: Quando acontece merda, é realmente merda?
Adventista do Sétimo Dia: Merdas acontecem aos sábados.
Protestantismo: Merda não acontecerá se você trabalhar duro.
Catolicismo: Se acontece merda, eu mereci.
Testemunhas de Jeová: Toc, toc, "merda acontece".
Judaísmo: Porque a merda sempre acontece comigo?
Hare Krishna: Merda acontece Rama Rama!
Ateísmo: Não existe merda.
Evangelistas da TV: Mandem mais merda!
Pastafarianismo: Vamos fumar essa merda!
Igreja Universal do Reino de Deus: LIBERTA NOS DESSA MERDA, Ó PAI!

Adaptado de "this isn't happiness".


Por hoje é só!
Obrigado pela visita. De verdade, agradeço por ainda ter gente que se presta pra ler o que eu escrevo, mesmo eu ficando um bom tempo sem escrever nada. Se quiser, deixe um comentário.
Abraços pra todos e até a próxima!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Novembro

Novembro, um mês como abril, junho, e setembro.
Ou então como outubro, dezembro, janeiro e fevereiro, pelo menos no hemisfério sul.

Um mês igual a qualquer outro, ou diferente de qualquer outro, por ser o penúltimo mês do ano (já vejo enfeites de Natal aparecendo pela cidade).

Ahh, isso nem importa. Era só uma maneira besta de começar a escrever e vencer o bloqueio de uma página em branco. Se você não sabe o que é isso, eu aconselho a leitura desse texto aqui.

Bom, esse post aqui é só pra quebrar o gelo, porque eu não tenho nada de interessante pra postar, não escrevi nenhuma história nova ainda, e como não é do meu feitio postar aqui coisas que eu vejo em outros blogs (a não ser em casos excepcionais), por enquanto não tenho mais nada pra dizer.

Só deixo registrado que vou começar a escrever mais uma grande história com a pretensão de que ela tenha mais de 10 páginas. Algo como um conto.

(Quem sabe quais as ligações com novembro descritas nas duas primeiras frases?)

E, no melhor estilo William Bonner: Boa noite e até amanhã!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

What's The News? 35

Boa noite pessoas! Pra variar um pouco, vim postar depois de um longo tempo sem escrever nada. Lembrando uns posts antigos, dessa vez não tem história, e sim relatos de acontecimentos que presenciei/participei durante os últimos dias.


Fui pra casa dia 30/10, no sábado, após a aula de Banco de Dados I. Fui de carona até Ijuí; de lá, peguei ônibus para Três de Maio; em Três de Maio, meu pai veio me buscar, já que a família estava em Boa Vista do Buricá. No domingo, exerci meu papel como cidadão e votei, e depois voltamos para Tuparendi.

Segunda-feira, yeah! Passar a manhã e a tarde limpando toda casa... De tardezinha, academia, e de noite, janta na casa do Cícero (best carreteiro ever!). Terça, feriado, não lembro o que fiz (acho que foi na terça que passei a tarde olhando Ghost In The Shell em casa). Quarta-feira, yeah! Cortar a grama de casa... Depois, vôlei no campo de areia do Clube Caiçara (ou Piscina. Embora a "piscina" mesmo esteja vazia e a temporada não tenha iniciado, o resto do clube está disponível). Quinta, tarde: tererê na praça; depois, vôlei 1x1 com o Cícero na Piscina. Sexta, academia mais cedo, janta no Lions Club, pôquer + PlayStation2 na casa do Léo Schneider. Sábado, o Dinei foi pra Santa Rosa fazer o Enem, e eu, o pai, a mãe, a Evelin e o Diego fomos pra Santa Rosa fazer compras. Voltamos, fui jogar vôlei na casa do Cícero, e assistimos o show do Grêmio sobre o Ceará, com direito a gol do parente \o/

Domingo 07/10, dia de arrumar as malas, se preparar física e emocionalmente para regressar para Alegrete. E não consegui contrariar a Lei de Murphy. Alguma coisa sempre fica pra trás: esqueci meu pendrive. 18hs, a mãe me levou até a rodoviária de Tuparendi. Ida até Santa Rosa em pé, num ônibus lotado... Maravilha ¬¬ 30 minutos para 12km de distância. Depois, esperar mais meia-hora até a saída do ônibus pra Alegrete. Até aí, nada de mais. A conversa começou depois de Giruá. Uma conversa entre Ana Laura (de Giruá) e Werner (de Cândido Godói), e eu ajudei com algumas participações especiais. Os dois, estudantes de cursinho almejando vagas nos cursos de Biologia e Medicina, respectivamente. Ouvi histórias de metade dos professores de Santa Maria, histórias de fusca e de capotagens. Até a substituição na conversa. Perto de Cruz Alta, sai Werner e entra Elder, americano, um entre 5 presentes no ônibus dos missionários da Igreja dos Santos de Jesus Cristo dos Últimos Dias, mais conhecidos como "mórmons".
O cara chegou perguntando se um de nós falava inglês. A Ana resmungou um "mais ou menos" e embalou na conversa speaking in english. Eu e o Werner, tirados pra escanteio, apenas ouvíamos, entendendo algumas palavras e frases. Eu entendi que o Elder é do Kansas, tem saudade da família, só tem permissão de ligar pros pais 3x ao ano, não teve escolha de vir pro Brasil, eles ficam no máximo 2 anos em outro país, e ele é jogador de futebol.
Bem, em Santa Maria tudo tranquilizou, eles foram embora, metade do ônibus esvaziou, viajei dormindo o resto da viagem.



E era isso. Essa semana, migrei do Windows XP para o Ubuntu. Gostei. E aconselho a quem quiser um sistema operacional rápido, bonito, prático, totalmente personalizável e rápido. Encerrando, meu dedo está bom (o qual eu havia removido a unha) e aguardo uma oportunidade de voltar às quadras, aos campos, ao futebol.
Pretendo escrever uma história em breve, mas não posso garantir.

Abraços pra todos, tudo de bom e até a próxima!