sábado, 27 de agosto de 2011

Double Double - Final

Finalmente uma história se revelou! Muitas surpresas por aí... Por enquanto, só esse trecho, amanhã eu escrevo e posto o resto: Double Double, Season Finale.

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TRÊS ANOS DEPOIS

Era pouco mais de meio-dia, o sol a pino brilhava forte. Sentado no capô de seu Dodge Charger, em frente à uma lanchonete na beira da estrada em um lugar qualquer do interior do Texas, Jack abria e fechava seu isqueiro Zippo - último souvenir de lembrança de John - ouvindo o som característico e admirando as chamas.
Estava no encalço deles há muito tempo e iria vingar a morte de John, custe o que custasse. "Nem que seja a última merda que eu faça", como costumava pensar.
Já estivera bem próximo de matá-los, o cego Don Levito e Mercedes.

Jack e John descobriram toda a farsa no dia em que escaparam, o mesmo dia em que Don Levito foi cegado por uma águia enfurecida. Coisas assim costumavam acontecer quando eles davam as mãos e se concentravam em um sentimento. Simplesmente pensaram com força na raiva que sentiam por aquele que estava aprisionando-os, quem quer que fosse. A natureza parecia entendê-los e agir em seu auxílio, sem que eles tivessem controle algum sobre o que poderia acontecer.

Muita coisa aconteceu naquele dia. Ao levar Don Levito ao hospital, Mercedes cometeu o erro de esquecer a bolsa com seus documentos no hotel. Jack e John haviam voltado à cidade e foram diretamente ao hotel de Don Levito para encontrá-lo. Precisavam avisar que o negociante estava morto e que a mãe deles havia voltado. Então foram informados pela recepcionista que Don Levito fora levado às pressas ao hospital, depois de um acidente na suíte. Se entreolharam e foram conferir a suíte. Chegando lá, viram o sangue no chão, o saca-rolhas no meio do sangue, cacos de vidro por todo lado, a cama utilizada há pouco e uma bolsa feminina no cabideiro. Abriram e foram conferir quem é que estava com Don quando do acidente... Primeiro o susto: Diana! Nas fotos estava evidente que era ela, mas ao observarem o nome no verso dizia: Mercedes Rosario. Será que a mãe deles ainda estava desaparecida? Aquela era uma impostora, sem dúvidas! E estava se passando pela Diana, juntamente com Don Levito! Estavam sendo manipulados o tempo todo!


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Falta pouco...

Tenham um ótimo final de semana!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Corpo Fechado

Como eu costumo escrever e postar aqui algo que me surpreenda, que seja bom, ou que eu julgue que deva ser compartilhado, dessa vez vim trazer a mais nova música da Pública. Eles estão para lançar seu novo álbum "Canções de Guerra" e liberaram esse single antes do lançamento do disco completo.



Download da música aqui.

Eu tenho a sorte dos homens sinceros
Das cartas na mesa, dos livros abertos
Do corpo fechado, dos bolsos vazios
Dos homens que andam sem medo de amanhecer

Tenho a beleza das ruas estreitas
Das cores ausentes, das tardes cinzentas
Dos olhos cansados, dos filmes antigos
Mas já não me importa se basta dizer adeus

E te ver, outra vez, como se fosse a última
Quero te ver, outra vez, como se fosse a última

Tenho saudade da vida passada
Dos velhos amigos, das mesmas risadas
Das mãos e conversas em volta da mesa
Que agora calada recorda tristeza.
Quem me ilumina, quem me detesta
Guarda essa arma! Guarda essa reza!
Corpo fechado, bolsos vazios
Já não importa se basta dizer adeus

E te ver, outra vez, como se fosse a última
Quero te ver, dessa vez, como se fosse a última.



UPDATE: Em relação à greve, as matrículas não serão liberadas antes do dia 31 de agosto, segundo um comentário feito por um funcionário técnico-administrativo na comunidade da Unipampa - Alegrete no orkut. Ou seja, nada de aulas antes de setembro... Dá-lhe "enrolation" nos alunos.

E antes de me despedir, não podia deixar de comentar que o Grêmio mostra evoluções no time agora que o Celso Roth assumiu. Dois jogos, um empate e uma vitória, contra Palmeiras e Fluminense, respectivamente, 5º e 9º colocados. Evoluções, mas nada muito animador. Vaga pra Libertadores? Não acredito. Quando muito conseguiremos uma ida pra Sul-Americana. E é pra isso que eu torço. Vamos TRICOLOR!

Abraços e até a próxima!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Ironias

Notícias: Voltei para Alegrete, e nada das aulas começarem. Segundo e-mail enviado aos alunos, dependendo das negociações do governo com os servidores técnico-administrativos que estão em greve, as aulas poderão reiniciar entre os dias 22 e 29. Então, também podem não começar tão cedo; as más línguas falam sobre aulas só em outubro.
Começou a esquentar, termômetros já marcaram 30°C ontem à tarde. E essa é uma ótima notícia aos alunos que entrarão janeiro adentro com aulas...

E vamos ao assunto principal:


Talvez, quem sabe, há a possibilidade de eu ter passado no concurso do Banco do Brasil.
Não lembrei de citar no post anterior que iria fazer a prova em Santa Rosa, dia 07 de agosto. Não quero ficar muito esperançoso já que eram vagas para cadastro de reserva, porém, segundo informações de um amigo que é funcionário do Banco do Brasil, o cadastro de reserva deles está zerado. Segundo ele me disse: "Se o banco precisasse chamar alguém hoje, não teria ninguém pra chamar." E, sabendo da meta deles de abrir uma agência por município do Brasil, aumenta mais um pouquinho a chance de ser chamado. Agora o jeito é esperar, a divulgação do resultado é dia 13 de setembro.


Não estou inspirado pra escrever muito hoje. Só queria passar aqui e comentar como as coisas são irônicas. Sei lá, é difícil me imaginar indo embora de Alegrete antes de me formar (e este sou eu, fantasiando novamente).

Já aconteceu muito isso comigo, e sei que ainda vão acontecer muitas outras vezes.
Aquela hora em que você pensa que tudo está entrando nos eixos, a poeira baixou, as peças parecem se encaixar... Então você sente algo ou alguém puxando o tapete, passa aquele vento e é preciso fechar os olhos por um instante, tudo se embaralha novamente. Este instante fugaz em que você fica suspenso no ar antes de cair, sem saber se a queda irá doer ou não. Sem saber se já dá pra abrir os olhos, se alguma vez irá encontrar duas peças que se encaixem. Mais ou menos assim que me sinto.

Bem filosófico esse texto, quase melancólico eu diria.

Quer saber?
Vou abrir os olhos agora... E não estou nem ligando para as peças na minha frente.

Tenham um bom final de semana.