quarta-feira, 16 de maio de 2012

Outside Here

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Ele disse oi e ela retribuiu o cumprimento com um aceno de cabeça, enquanto conversava com garçom. Apesar de estar sentada à direita e o garçom estar do lado direito dele, não ouvia o que estava sendo dito, distraído que estava comendo um sanduíche e observando-a discretamente.
Era um bar normal em uma cidade qualquer. Não tinha quase nenhum movimento àquela hora da manhã e das dez mesas disponíveis, apenas duas estavam ocupadas.
Ao terminar a conversa, ela sorriu e voltou sua atenção para ele.
Ele terminou de mastigar, engoliu o sanduíche, esvaziou seu copo de suco e sorriu de volta. E tudo poderia ter dado certo para eles dois a partir daí, mas coisas estranhas - bem estranhas - costumavam acontecer naquele lugar, embora nenhum dos dois soubesse disso àquela altura.
Naquele instante um abacate quebrou uma das telhas velhas do telhado, quebrou também o frágil forro de isopor e se espatifou no chão na frente dos dois, ao mesmo tempo em que se ouviam gritos desvairados do vizinho, um velho que acreditava que aliens queriam capturá-lo e abduzi-lo, e frequentemente se defendia arremessando o que estivesse ao seu alcance na direção das naves alienígenas que ninguém mais via.
Ela se assustou e gritou, o garçom foi acalmar os ânimos do vizinho, e ele olhou enigmaticamente para o lado de fora e soprou um assovio sem som algum.
Na cidade, todos consideravam o velho como louco, mas era um dos poucos que o assustava, porque tinha uma forte percepção e realmente via coisas que os outros não viam (mas isso não significava que elas não existissem).
Ah, se alguém imaginasse que ele era de outro planeta...

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(Eu já avisei antes: o normal passa longe daqui, pode procurar em outro lugar)

É, hoje não tem nada além da história. Só passei pra dizer um oi, desejar uma boa noite, estou bem², obrigado =)


Ahh, eu não me aguento: vou comprar um carro, o trabalho no banco está bom, "felicidade" é pouco pra descrever como eu me sinto. Através de um acordo com meu pai, ele vai comprar e eu vou pagando para ele aos poucos.
Depois eu edito isso pra contar mais notícias. Até breve! =D

Um comentário:

Annie Kostulski disse...

Espero que o mocinho compre seu carro e numa das suas tantas viagens venha â Alegrete ver suas amigas que estão com saudade!

Annie.